A leitura schmittiana de “Hamlet”: a desmitificação de Hamlet e a hamletização do jurista

Autores

  • Emilia Jocelyn-Holt Correa Yale University

DOI:

https://doi.org/10.21119/anamps.62.391-410

Palavras-chave:

Hamlet, William Shakespeare, Carl Schmitt, "Hamlet ou Hécuba"

Resumo

Qual é a leitura schmittiana de Hamlet? O presente artigo analisará o texto Hamlet ou Hécuba: a irrupção do tempo no jogo do drama, de Carl Schmitt, com o objetivo de entender a interpretação que pelo jurista à tragédia Hamlet, de Shakespeare. Após explicar as ideias contidas nesse ensaio de Schmitt, segue-se com uma reflexão crítica da leitura que o filósofo alemão faz da obra de Shakespeare. Propõe-se que Schmitt busca ressaltar a figura de Cláudio e desmitificar a de Hamlet. Com isso, mitifica-se a política ao mesmo tempo que se desmitifica o direito.

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Biografia do Autor

Emilia Jocelyn-Holt Correa, Yale University

Candidata a Doctor y Master en Derecho (Yale University). Licenciada en Ciencias Jurídicas y Sociales (Universidad de Chil). Es académica de la Facultad de Derecho de la Universidad de Santiago de Chile. Autora del libro Del caos al imperio del Derecho. La búsqueda de la justicia en Shakespeare. (Santiago: Rubicón, 2018). Co-editora del libro Ficciones Jurídicas. Derecho y Literatura en Chile. (Santiago: Rubicón, 2019). New Haven, USA.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

JOCELYN-HOLT CORREA, E. A leitura schmittiana de “Hamlet”: a desmitificação de Hamlet e a hamletização do jurista. ANAMORPHOSIS - Revista Internacional de Direito e Literatura, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 391–410, 2020. DOI: 10.21119/anamps.62.391-410. Disponível em: https://periodicos.rdl.org.br/anamps/article/view/776. Acesso em: 22 abr. 2025.

Edição

v. 6 n. 2 (2020): julho-dezembro

Seção

Artigos

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