Imaginar a existência na poesia literária de Mia Couto

Autores

  • Bernardo G. B. Nogueira Centro Universitário Newton Paiva

Palavras-chave:

poesia, imaginação, alteridade, direitos humanos.

Resumo

O trabalho que ora nos propomos busca um diálogo entre a questão da hospitalidade, a partir da reflexão do filósofo Jacques Derrida, a questão das nomeações, que estão discutidas no pensamento de Alain Badiou e são prementes quando pensamos os direitos humanos por um viés não hegemônico. Nesse caminho, a partir do que Martin Heidegger nos permite perceber em sua conferência sobre o poético, é que encontramos com o conto O embondeiro que sonhava pássaros de Mia Couto. Nesse sentido, o dizer poético-literário nos empresta imaginação bastante para refletir sobre o problema da discriminação, aqui tratada com o termo “nomeação” e ainda, a questão da hospitalidade que revela o limite imposto à imaginação do humano. A imaginação também nos acompanhará neste diálogo, que pretende estabelecer uma prosa infinita com a estrutura sem estrutura do homem. A partir das palavras da literatura de Mia Couto, queremos alimentar a filosofia de Derrida e desembocar em uma imaginação, que ademais, é o que realiza o humano, que “poeticamente habita a terra”.

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Biografia do Autor

Bernardo G. B. Nogueira, Centro Universitário Newton Paiva

Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Professor do Centro Universitário Newton Paiva.

Referências

COUTO, Mia. Cada homem é uma raça. 1. ed. São Paulo: Comp. das Letras, 2013.

HEIDEGGER, Martin. Ensaios e conferências, 8. ed. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2012.

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Publicado

2016-06-29

Edição

Seção

GT 1