Plenária maluca: o julgamento de Pedrinho, o lúdico e o direito

Autores

  • Hugo Rafael Pires dos Santos Universidade do Norte Pioneiro (UNIOESTE)
  • Renato Bernardi niversidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Palavras-chave:

aspectos racistas, Caçadas de Pedrinho, Monteiro Lobato, universo lúdico, direito, conflito.

Resumo

O Supremo Tribunal Federal julgará, em sessão plenária, o Mandado de Segurança n°. 30.952, impetrado na Corte Suprema pelo Instituto de Advocacia Racial e pelo técnico em gestão educacional Antonio Gomes da Costa Neto, suscitando eventuais aspectos racistas na obra Caçadas de Pedrinho, do escritor Monteiro Lobato. Diante disso, o presente artigo apresentará um julgamento feito pelos próprios personagens do autor, que contará também com a participação especial de um quadro expressionista de Anita Malfatti. O objetivo deste trabalho é aproximar do Direito o universo lúdico que envolve o tema, visando a resolver o conflito entre os princípios constitucionais da liberdade de expressão e do repúdio ao racismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hugo Rafael Pires dos Santos, Universidade do Norte Pioneiro (UNIOESTE)

Graduado em Letras/Literatura pela Universidade do Norte Pioneiro (2009); Acadêmico de Direito nas Fio – Ourinhos, SP.

Renato Bernardi, niversidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Bacharel em Direito pela Instituição Toledo de Ensino – ITE-Bauru (1992), Mestre em Direito Constitucional pela Instituição Toledo de Ensino – ITE-Bauru (2003) e Doutor em Direito do Estado (sub-área Direito Tributário) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP (2009). Foi Coordenador da Faculdade de Direito das Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO (2006/2007). Coordenador do PROJURIS Estudos Jurídicos Ltda. Professor efetivo do curso de Pós-Graduação stricto sensu - Mestrado - e do curso de Graduação da Faculdade de Direito do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Campus de Jacarezinho. Professor dos cursos de pós-graduação lato sensu - Especialização - do PROJURIS/FIO. Professor licenciado do curso de Graduação da Faculdade de Direito das Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO. Tem experiência na gestão acadêmica e na docência superior na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, Direito Tributário e direito administrativo. autor de vários artigos na área jurídica e do livro a inviolabilidade do Sigilo de Dados. Procurador do Estado de São Paulo desde 1994.

Referências

BANDEIRA, Manuel. Vou-me embora pra Pasárgada. Disponível em: <http://veja.abrilxom.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/vou-me-embora-pra-pasargada-um- poema-de-manuel-bandeira>. Acesso em: 14 mar. 2013.

BANDEIRA, Manuel. Poética. Disponível em: <http://nelsonsouzza.blogspot.com.br /2013/02/poetica-manuel-bandeira.html>. Acesso em 14 de março de 2013.

BARROSO, Luís Roberto. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade do Direito Constitucional. Revista do Ministério Público, Rio de Janeiro, n. 4, 1996.

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 9. ed.. Brasília: UnB, 1977.

CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. Coimbra: Almedina, 1998.

LOBATO, Monteiro. Caçadas de Pedrinho. 3. ed. São Paulo: Globo, 2009.

LOBATO, Monteiro. Zé Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Vitória, 1947.

MANDELA, Nelson. Discurso de posse. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/ cronologia/mandela/index.shtml>. Acesso em: 14 mar. 2013.

MORAES, Guilherme Braga Penã de. Dos direitos fundamentais: contribuição para uma teoria. 1. ed. Rio de Janeiro: LTR, 1997.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995

SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1995.

SCHÂFER, Jairo Gilberto. Direitos fundamentais: proteção e restrição. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.

Downloads

Publicado

2016-06-29

Edição

Seção

GT 1