A TRAGÉDIA, A DIÁSPORA E O IMPROVISO: DO RACISMO EM OTELO À LINGUAGEM JAZZÍSTICA NA EXPRESSÃO DOS DIREITOS E NO FIM DO MUTISMO

Autores

  • Tamyres Ayres Libório

Resumo

O presente artigo utiliza-se, como ponto de partida, da análise indutiva sobre a tragédia shakespeariana – escrita por volta do ano de 1603 –, com base nos diálogos das personagens da obra, que possibilitam a compreensão do racismo nela existente. Apresenta-se, também, uma exposição sobre a diáspora africana, fenômeno da migração forçada, para o entendimento acerca da exploração do povo negro, cujo tráfico escravagista ensejou-lhes as mais diversas formas de opressão, dentre as quais a tortura, os abusos e o tratamento degradante, como uma verdadeira espécie de coisificação do ser. Diante desse contexto, expõe-se, por fim, a importância do estilo musical jazz na luta dos negros em busca dos direitos civis, bem como a possibilidade de, a partir de suas características, enfrentar a sombra do mutismo presente no mundo jurídico, de modo a resgatar a intensidade e a dimensão humanas. Para tanto, utiliza-se pesquisas em sites, documentário e obras bibliográficas, examinando-se a correlação da Literatura e da Música para com o Direito e suas formas de expressão.

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Biografia do Autor

Tamyres Ayres Libório

Graduanda em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Membro da Liga Acadêmica de Direito e Literatura – UNIRIO e do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Transformação Social.

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Publicado

2022-11-10

Edição

Seção

GT 4 Direito e Humanidades