Machado de Assis ensinando direito das sucessões: o conto “Verba testamentária”
DOI:
https://doi.org/10.21119/anamps.71.255-277Palavras-chave:
Direito na Literatura, Direito das Sucessões, Machado de Assis.Resumo
A partir da metodologia do direito na literatura, o texto sugere a docentes de Direito Civil – especificamente, de Direito das Sucessões – o emprego de textos literários como instrumentos que favorecem o aprendizado do direito e, para isso, recorre ao conto “Verba testamentária”, de Machado de Assis.
Downloads
Referências
ARIÈS, Phillipe. O homem perante a morte. Lisboa: Publicações Europa América, 2000.
ASSIS, Machado de Assis. A semana. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1910.
ASSIS, Machado de Assis. Verba testamentária. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. II. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000242.pdf. Acesso em: 26 dez. 2019.
BOSI, Alfredo. A máscara e a fenda. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5792372/mod_resource/content/2/A%20m%C3%A1scara%20e%20a%20fenda%20-%20Alfredo%20Bosi.pdf. Acesso em: 29 maio 2021.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002a.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 3 mar. 2020.
BRASIL. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 79, p. 23, 25 abr.2002b.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 18 mar. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 1.428, de 28 de dezembro de 2018. Dispõe sobre a oferta, por Instituições de Educação Superior – IES, de disciplinas na modalidade a distância em cursos de graduação presencial. Diário Oficial da União, Seção 1, n° 250. 31 de dezembro de 2018a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=108231-portaria-1428&category_slug=fevereiro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 8 mar. 2020.
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça (3. Turma). Recurso Especial n° 1.495.920/DF. Relator Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 15 de maio de 2018. Diário de Justiça Eletrônico,Brasília, 7 jun. 2018b.Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1698344&num_registro=201402953009&data=20180607&formato=PDF. Acesso em: 18 mar. 2020.
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 5.820/2019. Dá nova redação ao art. 1.881 da Lei nº 10.406, de 2002, que institui o Código Civil. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=DA6E7F55ADBA3520741E801A175E0519.proposicoesWebExterno1?codteor=1829027&filename=PL+5820/2019. Acesso em: 3 mar. 2020.
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça (3. Turma). Recurso Especial n°1.633.254/MG. Relatora Min. Nancy Andrighi, 11 de março de 2020.Diário de Justiça Eletrônico,Brasília, 18 mar. 2020.Disponível em: https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1895580&num_registro=201602761090&data=20200318&peticao_numero=-1&formato=PDF. Acesso em: 28 maio 2021.
CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Direito das sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
CANARIS, Claus-Wilhem. Pensamento sistemático e conceito de sistema na ciência do direito. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2002.
CATALAN, Marcos. Direito das sucessões: Por que e para quem? Reflexões a partir da realidade brasileira. Revista Trimestral de Direito Civil,Rio de Janeiro, ano 11, p. 135-147, out.-dez. 2010. Disponível em: https://www.academia.edu/4712195/Direito_das_sucess%C3%B5es_por_que_e_para_quem. Acesso em: 4 mar. 2020.
CORTIANO JÚNIOR, Eroulths; RAMOS, André Luiz Arnt. Liberdade testamentária versus sucessão forçada: anotações preliminares sobre o direito sucessório brasileiro. Revista de Estudos Jurídicos e Sociais, Cascavel, n. 4, p. 41-74, maio 2015. Disponível em: https://www.univel.br/sites/default/files/revistajuridica/revista_04_edition.pdf. Acesso em: 4 mar. 2020.
DADALTO, Luciana; FALEIROS JÚNIOR, José Luiz de Moura. “Testamento vital eletrônico”: considerações quanto ao uso da tecnologia para o implemento desta espécie de Diretivas Antecipadas da Vontade na sociedade da informação. Civilística, Rio de Janeiro, ano 8, n. 3, p. 1-20, 2019. Disponível em: http://civilistica.com/testamento-vital-eletronico/. Acesso em: 18 mar. 2020.
DWORKIN, Ronald. O que é uma vida boa? Trad. Emilio Peluso Neder Meyer e Alonso Reis Freire. Revista Direito GV, São Paulo, v. 14, n. 7 [2], p. 607-617, jul.-dez. 2011. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/24010/22764. Acesso em: 17 mar. 2020.
ESPINDOLA, Angela Araujo da Silveira; SEERGER, Luana da Silva. O ensino jurídico no Brasil e o senso comum teórico dos juristas. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 5, n. 2, p. 92-120, 2018. Disponível em: http://revistas.faculdadeguanambi.edu.br/index.php/Revistadedireito/article/view/239/111. Acesso em: 4 mar. 2020.
ESPINDOLA, Angela Araujo da Silveira; SANGOI, Bernardo Girardi.O senso comum teórico do jurista e a arte de reduzir cabeças. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 3, n. 1, p. 37-56, 2016. Disponível em: http://revistas.faculdadeguanambi.edu.br/index.php/Revistadedireito/article/view/100/33. Acesso em: 7 mar. 2020.
FREITAS, Augusto Teixeira de. Consolidação das leis civis, v. II. Brasília: SenadoFederal, 2003.
GOMES, Orlando. Anteprojeto de Código Civil. Brasília: Câmara dos Deputados, 1963.
GONZÁLEZ, José Calvo. Subsídios para uma história da cultura literária do Direito no Brasil: Francisco de Oliveira e Silva [1897-1989]. Anamarphosis– Revista Internacional de Direito e Literatura, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 613-655, jul.-dez. 2019. Disponível em: http://rdl.org.br/seer/index.php/anamps/article/view/710/pdf_1. Acesso em: 4 mar. 2020.
JONAS, Hans. El principio de responsabilidad: ensayo de una ética para la civilización tecnológica. Barcelona: Herder, 1995.
KARAM, Henriete. Questões teóricas e metodológicas do direito na literatura: um percurso analítico-interpretativo a partir do conto «Suje-se gordo!», de Machado de Assis. Revista Direito GV, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 827-865, set.-dez. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v13n3/1808-2432-rdgv-13-03-0827.pdf. Acesso em: 4 mar. 2020.
KLEON, Austin. Roube como um artista: 10 dicas sobre criatividade. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2013. Disponível em: https://elivros.info/livro/baixar-livro-roube-como-um-artista-10-dicas-sobre-criatividade-austin-kleon-em-epub-pdf-mobi-ou-ler-online. Acesso em: 4 mar. 2020.
LIMA VAZ, Henrique Claudio. Escritos de filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, 2004.
LIMA VAZ, Henrique Cláudio. Escritos de filosofia V: introdução à ética filosófica. São Paulo: Loyola, 2000.
LÔBO, Paulo. Direito civil: sucessões; v. 6. São Paulo: Saraiva, 2018.
MACHADO, Ricardo Batista. O realismo e o sentido de unidade em Papéis avulsos, de Machado de Assis. Programa de Pós-Graduação em Literatura, Instituto de Letras (Dissertação de Mestrado). Brasília: Universidade de Brasília, 2017, cap. 2, p. 118-129. 174 f. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/31023/1/2017_RicardoBatistaMachado.pdf. Acesso em: 18 mar. 2020.
MAIA, Paulo Carneiro. Abertura de testamento. Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 75, p. 103-122, 1980.Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/66894/69504. Acesso em: 3 mar. 2020.
MARCHI, Eduardo C. Silveira. Guia de metodologia jurídica. São Paulo: Atlas, 2009.
MARRAMAO, Giacomo. Poder e secularização: as categorias do tempo. São Paulo: Unesp, 1995.
PATUELI, Fabiana da Costa Ferraz. Análise do código bibliográfico nas edições do conto “Verba testamentária” no século XIX. Cadernos do CNLF, v. 15, n. 5, t. 1, p. 261 –267, 2011.
RIBEIRO, Raphael Rego Borges. O fracasso da constitucionalização do direito sucessório no Código Civil de 2002 e a necessidade uma teoria crítica do direito das sucessões. Civilística, Rio de Janeiro, ano 10, n. 1, p. 1-50, 2021. Disponível em: https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/709/533. Acesso em: 28 mai. 2021.
SUNDFELD, Carlos Ari; PALMA, Juliana Bonacorsi. Ensinando direito pelo concreto. In: FEFERBAUM, Marina; GHIRARDI, José Garcez. Ensino do direito para um mundo em transformação. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2012. p. 168-184. Disponível em: https://direitosp.fgv.br/sites/direitosp.fgv.br/files/ensino_do_direito_para_um_mundo_em_transformacao.pdf. Acesso em: 18 mar. 2020.
TRINDADE, André Karam; ALCÂNTARA, Guilherme Gonçalves. Constitucionalismo de ficções: uma incursão na história do direito brasileiro por meio da literatura. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2020.
VELOSO, Zeno. Testamentos. Noções gerais. Formas ordinárias; codicilo; formas especiais. In: HIRONAKA, Giselda Fernandes Novaes; PEREIRA, Rodrigo da Cunha (coord.). Direito das sucessões. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. p. 125-190.
VITAL, Danilo. Justiça nega pedido da OAB para suspender cursos de Direito à distância. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-fev-28/justica-nega-pedido-oab-suspender-cursos-direito-distancia. Acesso em: 8 mar. 2020.
WARAT, Luis Alberto. A la fortune du Pot. In: WARAT, Luis Alberto. Introdução geral ao Direito II: a epistemologia jurídica da modernidade, parte IV. Porto Alegre: SAFE, 2002. p. 333-344.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista - https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à sua autoria.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura acima explicitadas.