"O alienista": loucura, ciência e paródia
DOI:
https://doi.org/10.21119/anamps.11.157-173Palabras clave:
ciência, controle social, loucura, hýbris, paródiaResumen
A explicitação das dimensões pessoal e pública do protagonista, Simão Bacamarte, introduz o quadro diegético que objetiva destacar o papel desempenhado pela loucura como pretexto para o controle social. Após recuperar as condições a que se submetiam os insensatos na modernidade, sobretudo na França, aponta-se a hýbris como relevante no campo da ciência, exemplificando-a mediante o vínculo intertextual de O alienista com Frankenstein, de M. Shelley. Ao concluir, busca-se ilustrar ― após breve paralelo entre Brás Cubas e Simão ― que este personaliza de forma paródica o cientista, figura moldada nos quadros da evolução da história da ciência, que assumiu, a partir do século XIX, valor sem precedentes.Descargas
Citas
ASSIS, Machado de. O alienista. In: ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro, J. Aguilar, 1962. v. 2. p. 253-288.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro, J. Aguilar, 1962. v. 1. p. 509-637.
BARBIERI, Ivo. O lapso ou uma psicoterapia de humor. In: JOBIM, José Luís. A biblioteca de Machado de Assis. 2.ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008. p. 335-348.
BRANDÃO, Junito. Dicionário mítico-etimológico da mitologia grega. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. v. 1.
BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental. Porto Alegre: Globo, 1948.
DAMPIER, William Cecil. Historia de la ciencia y sus relaciones con la filosofia e la religion. Madrid: Tecnos, 1986.
DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente; 1300-1800. São Paulo: Comp. das Letras, 2009.
DIDEROT, Denis. A religiosa. In: DIDEROT, Denis. Obras romanescas. São Paulo: Difel, 1962. v. 2, p. 5-181.
ERASMO, Desidério. Elogio da loucura. Porto Alegre: L&PM, 2007,
FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 1978.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
JOBIM, José Luís. A biblioteca de Machado de Assis. 2.ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008.
MARÍAS, Julián. Historia de la filosofía. 16. ed. Madrid: Rev. de Occidente, 1963.
MIGUEL-PEREIRA, Lúcia. História da literatura brasileira; prosa de ficcção - de 1870 a 1920. 3. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio , 1973.
RAEYMAEKER, Luís de. Introdução à filosofia. São Paulo: Herder, 1961.
RONAN, Colin A. História ilustrada da ciência; a ciência nos séculos XIX e XX – v. 4. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo. 4. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000.
SHELLEY, Mary. Frankenstein. Porto Alegre, L&PM, 2009.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Le concedo a ANAMORPHOSIS - Revista Internacional de Direito e Literatura, el derecho de la primera publicación de la version revisada de mi artículo, con Licencia de Creative Commons Attribution (que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista - https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
Afirmo todavia que mi artículo no está siendo sometido a otra publicación y no fue publicado en su totalidad en otro periódico y me hago responsable por su originalidad, pudiendo caer sobre mi posibles acusaciones originadas de reivindicación, por parte de otros, en relación a su autoría.
Tambien acepto someter el trabajo a las normas de publicación de ANAMORPHOSIS explicitadas arriba.