El retrato del pesado de la maternidad negra en la obra de Carolina Maria de Jesus y la denuncia de violación de derechos
DOI:
https://doi.org/10.21119/anamps.8.2.e910Palabras clave:
Carolina Maria de Jesus, maternidad, interseccionalidad, violación de derechosResumen
Los indicadores sociales que consideran factores de género, raza, clase y generación como categorías de análisis en Brasil demarcan estadísticamente la precariedad de la vida de las mujeres y madres negras, pobres en este país. En ese sentido, este trabajo analiza las obras Diário de Bitita e Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus (1986; 2006), buscando relacionarlas con los problemas sociales que giran en torno a la carga de la maternidad, desde un enfoque interseccional, que abarque la realidad de las mujeres negras, madres, pobres y periféricas frente a la ineficacia de los derechos fundamentales. Para ello, la investigación parte de un estudio cualitativo de carácter bibliográfico, a partir de un análisis interpretativo de las obras estableciendo aproximaciones con el campo del derecho, en el que se buscó estudiar las obras trazando paralelismos con la revisión bibliográfica y datos demográficos. relacionado con las particularidades de las mujeres negras. Con los análisis y discusiones se infiere que el ejercicio de la maternidad en una sociedad racista, clasista y patriarcal, aunado a la falta de políticas públicas, se presenta como un desafío para el pleno ejercicio de la ciudadanía de las mujeres madres y sus hijos, ya que La omisión estatal les priva del acceso a los derechos fundamentales.
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