A violência doméstica na obra “São Bernardo” de Graciliano Ramos e a natureza satisfativa das medidas protetivas de urgência da Lei 11.340/2006: o processo como via de efetividade de direitos fundamentais e a inexistência de prazo para a vigência das medidas

Autores/as

  • Lorenna Costa Oliveira Faculdade Santo Agostinho (FSA)
  • Rosália Maria Carvalho Mourão Faculdade Santo Agostinho (FSA)

Palabras clave:

direito e literatura, direitos fundamentais, Lei Maria da Penha, violência doméstica.

Resumen

Buscar-se-á uma aproximação entre a realidade em que se insere Madalena, bem como seu papel social e os institutos penais processuais em que se inserem as prescrições preconizadas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), e seu papel efetivo na redução da violência de gênero; além da real compreensão da importância e natureza jurídica das medidas protetivas de urgência previstas naquele diploma legal. O estudo do Direito a partir da Literatura, permite uma maior humanização e aproximação do processo penal com a realidade vivenciada pela mulher vítima de violência. Os problemas abordados giram em torno da figura feminina, sendo a obra um verdadeiro retrato das dinâmicas sociais nas regiões rurais do Brasil; de modo que a situação de violência sofrida pela personagem Madalena permite que se perceba, a realidade jurídico-fática que originou a Lei Maria da Penha, provocando a reflexão sobre seus mecanismos protetivos, que são, na verdade, mais que meros instrumentos de tutela de urgência. 

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Biografía del autor/a

Lorenna Costa Oliveira, Faculdade Santo Agostinho (FSA)

Graduanda do 10º período do curso de Direito na FSA.

Rosália Maria Carvalho Mourão, Faculdade Santo Agostinho (FSA)

Mestre em Letras (UFPI). Professora da disciplina Direito e Literatura da FSA.

Citas

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Publicado

2016-06-29

Número

Sección

GT 1