ELES NÃO USAM BLACK-TIE, A POLARIZAÇÃO POLÍTICO-TRABALHISTA E O DESMONTE DO MOVIMENTO PROLETARIADO

Auteurs

Résumé

Em uma sociedade estruturada sob a égide do sistema capitalista, o trabalho e o trabalhador são as principais mercadorias que sustentam a acumulação de capital e as estruturas de poder que a classe dominante busca manter sob a lógica de alienação e exploração. A partir da análise do cinema denunciativo de Eles não usam Black-Tie (1981), o estudo busca discutir o aperfeiçoamento dos instrumentos que a classe burguesa utiliza para dominar e alienar o operariado, além de analisar de que forma isso reverbera na polarização das classes trabalhistas e na desmobilização do movimento operário. É adotada uma abordagem qualitativa a partir de uma pesquisa bibliográfica de autores considerados essenciais para a compreensão do tema, como Karl Marx, Friedrich Engels, Márcio Naves e Jean-Claude Bernardet. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Pesquisa em Filosofia, Direito e Audiovisual (LAPEFIDA), da Universidade do Estado da Bahia. Compreende-se a flexibilização de direitos nas relações de trabalho em função da desagregação do operariado, o que é retratado na obra fílmica analisada, a qual, apesar da época na qual foi produzida, consegue retratar a perspectiva mais individualista que os trabalhadores foram influenciados a ter e como isso resultou na fragilização do movimento sindical.

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Publiée

2024-02-26

Numéro

Rubrique

GT 4 Direito e Humanidades