Direito, literatura e escravidão: reflexões do constitucionalismo liberal à brasileira a partir da obra “Negrinha”, de Monteiro Lobato

Auteurs

  • Fausto Santos de Morais Faculdade Meridional (IMED)
  • Luísa Giuliani Bernsts Faculdade Meridional (IMED); KATHÁRSIS - Grupo de Estudos em Direito e Literatura

Mots-clés :

direito e literatura, direitos fundamentais, constitucionalismo simbólico.

Résumé

O Direito Imperial brasileiro figurava como legislação simbólica visto que não conseguia dar a mínima proteção ao negro contra a sua escravidão. Desenvolvendo essa hipótese, o presente trabalho se orienta pelo método fenomenológico hermenêutico, promovendo a revisão bibliográfica e legislativa para especular a (in)efetividade da legislação anti escrava durante o século XIX e XX. Tal denúncia só foi possível por leitura da obra “Negrinha” de Monteiro Lobato

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Fausto Santos de Morais, Faculdade Meridional (IMED)

Doutor e Mestre em Direito Público (UNISINOS). Professor da Escola de Direito da Faculdade Meridional (IMED). Advogado 

Luísa Giuliani Bernsts, Faculdade Meridional (IMED); KATHÁRSIS - Grupo de Estudos em Direito e Literatura

Graduanda do curso de Direito da Faculdade Meridional – IMED. Bolsista do Programa de iniciação científica da IMED. Membro do Grupo de Estudos em Direito e Literatura Katharsis.

Références

AGRA, Walber de Moura. Curso de direito constitucional. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012.

BONAVIDES, Paulo; ANDRADE, Paes de. História constitucional do Brasil. 9. ed. Brasília: OAB Editora, 2008.

CATTONI, Marcelo Andrade; ALVES, Adamo Dias. As origens do poder moderador na constituição imperial de 1824 – um exemplo de disputa teórica e conceitual segundo a história dos conceitos. In: CATTONI, Marcelo Andrade. Constitucionalismo e história do direito. Belo Horizonte: Pergamum, 2011.

CLAM, Jean. A autopoiese no Direito. Trad. de Caroline Graeff. In: ROCHA, Leonel Severo. Introdução à teoria do sistema autopoiético do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

DIMOULIS, Dimitri. Manual de introdução ao estudo do direito: definição e conceitos básicos; norma jurídica; fontes, interpretação e ramos do direito; sujeito de direito e fatos jurídicos; relações entre direito, justiça, moral e política; direito e linguagem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

FALCON, Francisco. A formação do mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

FREITAS, Décio. O escravismo brasileiro. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982,

GARGARI, Rodrigo Díez. Dejemos em paz a la literatura. Revista de Teoría y Filosofía del Derecho, México: Instituto Tecnológico Autónomo de México, n. 29, p.149-175, oct. 2008.

HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. Trad. de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Panchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 6. ed. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1971.

LOBATO, Monteiro. Negrinha. 2. ed. São Paulo: Globo, 2009.

LUHMANN, Niklas. Sociologia do direito I. Trad. Gustavo Bayer. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1983

MALERBA, Jurandir. Os brancos da lei: liberalismo, escravidão e mentalidade patriarcal no Império do Brasil. Maringá: EDUEM, 1994.

MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

NABUCO, Joaquim. Essencial. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

NABUCO, Joaquim. O abolicionismo. São Paulo: Nova Fronteira, 2000.

NEVES, A. Castanheira. Digesta: escritos acerca do direito, do pensamento jurídico, da sua metodologia e outros. Coimbra: Coimbra Editora, 2008.

NEVES, Marcelo. A constitucionalização simbólica. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

OST, François. Contar a Lei: as fontes do Imaginário Jurídico. São Leopoldo: Unisinos, 2004.

ROCHA, Leonel Severo. Introdução à teoria do sistema autopoiético do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

ROHDEN, Luiz. Gadamer: clássicos da filosofia. In: PECORARO, Rossano (Org.). Os filósofos: de Kant a Popper. Petrópolis: Vozes, 2009. v. 2.

SILVA, José Afonso da. O constitucionalismo brasileiro: evolução institucional. São Paulo: Malheiros, 2011.

STEIN, Ernildo. Verstehen. Cultura e fé, Porto Alegre: IDC, v. 125, p. 245-54, abr.-jun. 2009.

STRECK, Lenio Luiz. Ciência política e teoria geral do estado. 4 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.

TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães. Direito e Literatura: aproximações e perspectivas para se pensar o direito. In: TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães. (Org.) Direito & literatura: reflexões teóricas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.

VILLA, Marco Antônio. A história das constituições brasileiras. São Paulo: Leya, 2011.

Téléchargements

Publiée

2016-06-29

Numéro

Rubrique

GT 1