REFLEXÕES DECOLONIAIS SOBRE COMO RESSIGNIFICAR O HUMANO NO ANTROPOCENO
Parole chiave:
Literatura Indígena, Ecocídio, Sociedade de Risco Mundial, Direito Ambiental InternacionalAbstract
O presente trabalho de revisão crítica de literatura visa apresentar reflexões sobre como a teoria da sociedade de risco mundial, o reconhecimento do ecocídio como crime pela ordem jurídica internacional e a literatura indígena podem se relacionar em busca de segurança às gerações futuras a partir de práticas de respeito aos ecossistemas da Terra. Narrativas indígenas, na condição de caminho à elaboração de sentidos sobre o nosso estar no mundo, proporcionam importante contribuição ao enfrentamento dos danos causados pelo ser humano ao planeta. A ressignificação das relações entre humanos e não humanos por laços de solidariedade e parentesco nos conduzem a relações mais harmônicas, multiespécies, necessárias à continuidade da vida em um mundo impactado pelo individualismo, pelo utilitarismo e pelo extrativismo. Ressignificar o humano a partir de uma visão cosmológica coletiva e ancestral, que pressupõe alteridade e redes de conexões mútuas entre os seres terrestres, é uma forma de repensar nossas habilidades e responsabilidades e, de forma crítica, analisar o papel do direito ambiental internacional. Fábulas e variadas manifestações literárias provenientes da memória e das tradições originárias americanas nos convidam a propor futuros possíveis e a fortalecer práticas sistêmicas.Downloads
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Pubblicato
2022-11-10
Fascicolo
Sezione
GT 1