Apontamentos sobre o realismo jurídico na tragédia grega “Antígona” de Sófocles

Autores

  • Iara Ribeiro Faculdade de Direito de Ribeirão Preto- Universidade de São Paulo
  • Pedro Sergio Libertao Souza Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

realismo jurídico, Antígona, direito natural, direito positivo

Resumo

 O artigo pretende demonstrar que a peça Antígona de Sófocles, tradicionalmente utilizada nas faculdades de Direito para exemplificação e discussão dos conceitos de Direito Natural e de Direito Positivo, pode ser aproveitada também para introduzir conceitos do Realismo Jurídico. A partir da releitura da obra pretende-se destacar trechos do texto que dialogam com esta corrente do pensamento jurídico, demonstrando que o aproveitamento didático da peça pode abranger as três linhas de pensamento do Direito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iara Ribeiro, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto- Universidade de São Paulo

 Professora do Departamento de Direito Privado da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Pedro Sergio Libertao Souza, Universidade de São Paulo

Graduando em Direito na Faculdade de Direito de Ribeirão Preto- Universidade de São Paulo

Referências

BOBBIO, Noberto. Teoria da norma jurídica. Bauru-SP : Edipro, 2001.

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995.

JAMES, Daniel (1931) Law And The Modern Mind, By Jerome Frank, Indiana Law Journal: Vol. 6: Iss. 5, Article 10.

MARRYMAN, John Henry. The Civil Law Tradition. Stanford: Stanford University Press 2007.

SÓFOCLES. Trad: Mário de Gama Kuri. A Trilogia Tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona. 15º reimpressão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

SÓFOCLES. Antígona. Fonte Digital: EBooks Brasil, 2005. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/antigone.pdf> acesso em: 28/08/2017.

ZAREMBY, Justin. Legal Realism And American Law. New York: Bloomsbury, 2014.

Downloads

Publicado

2018-08-18

Edição

Seção

GT 2 Direito, linguagem e narrativa