Canon vs. Cannon: a desmontagem Müller
DOI:
https://doi.org/10.21119/anamps.52.333-355Palavras-chave:
Die Hamletmaschine, Hamlet, desmontagem, direito constitucional, herança, história europeia, socialismo.Resumo
O artigo propõe que a intertextualidade dos materiais em Die Hamletmaschine possa ser lida a partir de diferentes máquinas (ou maquinações) presentes em Hamlet e que são desmontadas na peça pós-dramática de Heiner Müller. Assim, a própria história e o teatro mesmo, isto é, o significado final de um dramaturgo politicamente engajado, passam por esse procedimento de desmontagem, ao qual, no fundo, é o do próprio príncipe na peça de Shakespeare. Como dramaturgo, por sua vez, o príncipe é um programador, um legislador, um escritor de constituições, um escritor tensionado pela política contemporânea.Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Infancia e historia. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2001.
ALEKSIEVICH, Svetlana. El fin del ‘homo soviéticus’. Barcelona: Acantilado, 2015.
BRZEZINSKI, Zbigniew. El gran fracaso, nacimiento y muerte del comunismo en el siglo XX. Buenos Aires: Verlap, 1989.
BRNCIC, Carolina. “Shakespeare Falsificado”. Seminario, Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad de Chile, 2018.
DEACON, Philip. “Hamlet” de W. Shakespeare, en la traducción de Leandro Fernández de Moratín (1798). Alicante: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2012.
DE MAN, Paul. Allegories of Reading. Figural Language in Rousseau, Nietzsche, Rilke, and Proust. New Haven; Londres: Yale University Press, 1979.
GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. Madrid: Abada, 2010. [Edición bilingüe]
GUASTINI, Riccardo. Proyecto para la voz ordenamiento jurídico de un dicionário. Doxa, n. 27, p. 247-282, 2004.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofía de la historia universal. Madrid: Losada, 2011.
HOMERO. Ilíada. Madrid: Gredos, 1996.
JOCELYN-HOLT, Emilia. Del caos al imperio del derecho: la búsqueda de la justicia en Shakespeare. Santiago: Rubicón, 2018.
MADARIAGA, Salvador de. Hamlet. Buenos Aires: Sudamericana, 1949.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifiesto comunista. Barcelona: Ediciones Península, 2017.
MÜLLER, Heiner. Máquina Hamlet. In: MÜLLER, Heiner. Máquina Hamlet/Cuarteto/Medeamaterial. Buenos Aires: Losada, 2012.
MÜLLER, Heiner. Máquina Hamlet. Trad. de Sergio Santiago Madariaga. Disponível em:
http://21091976.blogspot.com/2003/10/mquina-hamlet-de-heiner-mller-1977.html. Acesso em: 20 nov. 2019.
PASCAL, Blaise. Pensées. Paris: Gallimard, 1977.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Confesiones. Madrid: Edaf, 1980.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. El contrato social. Madrid: Akal, 2017.
SCHMITT, Carl. Hamlet o Hecuba, la irrupción del tiempo en el drama. Trad. de Román García Pastor. Valencia: Pre-Textos; Universidad de Murcia, 1993.
SHAKESPEARE. William. Hamlet. Madrid: Cátedra, 1997. [Edición bilingüe preparada por el Instituto Shakespeare].
SHAKESPEARE, William. Macbeth. Madrid: Cátedra, 1997.
SHAKESPEARE, William. Hamlet: tragedia. Trad. de Leandro Fernández de Moratín. Madrid: Biblioteca Nacional, 2007.
THOMAS, Aaron C. Hamletmachine Glossary by line number, 2014. Disponível em: http://aaroncthomasphd.com/wp-content/uploads/2014/10/Die-Hamletmaschine-Glossary2.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.
WEIL, Simone. La Ilíada o el poema de la fuerza. In: WEIL, Simone. La fuente griega. Madrid: Trotta, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista - https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à sua autoria.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura acima explicitadas.