“The wasp factory” by Iain Banks and the legal imbroglio of identity subversions

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21119/anamps.8.1.e880

Keywords:

law and literature, intersex, child-youth transgenderity, gender identity

Abstract

The legal recognition of issues involving social minorities is a relevant challenge of the present that has immediate consequences on Brazilian political and social development. In this context, institutions perform a fundamental role in enabling qualitatively different people to participate in social life on an equal basis with others. In the case of the LGBTI+ population, as in the case of trans and intersex children and youth, object of the reflection now proposed, these inclusion challenges consist of difficulties such as combating transphobia, acceptance in society and their authentication as a subject of rights. Analyzing the law from the literary critical perspective of the novel The Wasp Factory by Iain Banks, the present work proposes a new conception of the prescriptive social-historical matrix that dogmatizes gender identities and their power relations, consequently compromising the state to notice their subjects and guarantee their inherent rights as a way of emancipating them from the conservative traditional popular culture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Thaísa Haber Faleiros, Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Mestre em Direito pela Universidade de Franca (UNIFRAN). Pós-graduada em Docência Universitária pela Universidade de Uberaba (Uniube). Graduada em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Curso de Direito da Universidade de Uberaba (Uniube). Líder do NEPEDILL - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direito e Literatura (DGP/CNPq). 

João Victor Santos Salge, Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Pós-graduado em Direito Público e em Advocacia Extrajudicial pela Faculdade Legale. Pós-graduando em Direito Homoafetivo e de Gênero pela UNISANTA. Graduado em Direito pela Universidade de Uberaba (Uniube). Pesquisador do NEPEDILL – Núcleo de estudos e pesquisas em Direito e Literatura (DGP/CNPq).

References

BANKS, Iain. Fábrica de vespas. Rio de Janeiro: Darkside, 2016. 240p.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.275. Requerente: Procuradoria-Geral da República e outros. Relator: Ministro Marco Aurélio, Distrito Federal, 1 de março de 2018. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/. Acesso em: Acesso em 25 set. 2019.

BARRETTO, Fernanda Carvalho Leão. Precisamos falar sobre intersexo. In: DIAS, Maria Berenice (org.) Intersexo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018. p. 49-68.

BARROSO, Luís Roberto. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo: a construção de um conceito jurídico à luz da jurisprudência mundial. Belo Horizonte: Fórum, 2013.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero, feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. 288p.

CIASCA, Saulo Vito; HERCOWITZ, Andrea; LOPES JUNIOR, Ademir. Saúde LGBTQIA+ práticas de cuidado transdisciplinar. Manole: Barueri, 2021. 604p.

COLAPINTO, John. Sexo trocado: a história real do menino criado como menina. Ediouro: Rio de Janeiro, 2001. 304p.

DIAS, Maria Berenice (org.). Intersexo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018. 584p.

FÁBIO, André Cabette. O que é intersexualidade e como é se descobrir intersexual. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/02/03/O-que-%C3%A9-intersexualidade.-E-como-%C3%A9-se-descobrir-intersexual. Acesso em: 25 set. 2019.

KARAM, Henriete. Questões teóricas e metodológicas do direito na literatura: um percurso analítico-interpretativo a partir do conto: “Suje-se o gordo!” de Machado de Assis. Revista Direito FGV. v. 13, n. 3, p. 827-865. set.-dez., 2017. Doi: https://doi.org/10.1590/2317-6172201733.

LUHMANN, Niklas. A obra de arte e a auto-reprodução da arte. In: OLINTO, Heidrun Krieger (org). Histórias da literatura. São Paulo : Ática, 1996.

MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Direito, técnica e distopia: uma leitura crítica. Revista Direito FGV, v. 9, n. 1, p. 345-365, jan. 2013. Doi:

https://doi.org/10.1590/S1808-24322013000100013

MORAES, Isabella Lígia. A literatura e seu poder de resgate da totalidade humana. Disponível em: https://filosoficabiblioteca.files.wordpress.com/2017/10/isabella-moraes-a-literatura-e-seu-poder-de-resgate-da-totalidade-humana.pdf. Acesso em: 5 out. 2019.

PIAGET, Jean. A construção do real na criança. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. 392p.

PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques; ROSSATO, Geovanio. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014. 256p.

PIMENTA, Luciana Pereira Queiroz. O narrador-personagem e a dedicatória em A Hora da Estrela: deslocamentos possíveis para a decisão jurídica. In: RIBEIRO, Fernando Armando; ELÓI, André Luís. (coord.). Espectros poéticos da Justiça. Belo Horizonte: Del Rey, 2019. p. 101-120.

QUINALHA, Renan. Movimento LGBTI+: uma breve história do século XIX aos nossos dias. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. 197p.

VIEIRA, Tereza Rodrigues; PAIVA, Luiz Airton Saavedra de Paiva. Identidade sexual e transexualidade. São Paulo: Roca, 2009. 216p.

Published

2022-06-30

How to Cite

FALEIROS, T. H.; SALGE, J. V. S. “The wasp factory” by Iain Banks and the legal imbroglio of identity subversions. ANAMORPHOSIS - International Journal of Law and Literature, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. e880, 2022. DOI: 10.21119/anamps.8.1.e880. Disponível em: https://periodicos.rdl.org.br/anamps/article/view/880. Acesso em: 22 oct. 2024.

Issue

Section

Articles