Life-writing in lawsuits

Authors

  • Fransuelen Geremias Silva PUC - MG
  • Thiago Braga Silva dos Santos PUC-MG / UFMG

Keywords:

Law. Literature. Lawsuit. Life-Writing. Narratives.

Abstract

This paper aims at presenting reflections, comments and criticism regarding the intersection between Law and Literary Studies, mainly about Law as Literature. This paper will show some findings about the missconcepted identification between literary and lawsuit narratives, and to that end, we based our research on narrative concepts derived from literary theory and from linguistics. Thus, it became obvious that in lawsuits, as well as in literary writings, an amalgam of types and classifications is constructed. However, in literary works this is done to improve an aesthetic effect, which does not compromise the “Fictional Agreement” between the author and the reader. In lawsuits, however, such variation of types and classifications is limited and must adhere to a “Reality Agreement”. Even though lawsuits and literary narratives are further apart when we look upon their objectives and nature, we found it was possible to approximate them in the light of   recent life-writing studies, in which individual.  Accounts are structured within a gray area in which the limits between reality and fiction are not so clear-cut. Therefore, lawyers’, plaintiffs’, and witnesses’ accounts have that same characteristic of merging reality and fiction, in an attempt to corroborate their will and grievances through a lawsuit.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fransuelen Geremias Silva, PUC - MG

Graduanda em Direito pela Faculdade Mineira de Direito (PUC Minas). Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Thiago Braga Silva dos Santos, PUC-MG / UFMG

Graduando do curso de Letras (UFMG) Licenciatura Dupla Português e Alemão, e graduando em Direito pela Faculdade Mineira de Direito (PUC Minas).

References

ABREU, Denise Borille de. Nas tramas do trauma: as mulheres, a guerra e escrita feminina em literaturas de língua portuguesa. Tese (Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016. 142 fls.

ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Paulo Pinheiro - São Paulo: Editora 34, 2015.

BARTHES, Roland. Introdução à análise estrutural da narrativa: pesquisas semiológicas. Petrópolis: Vozes, 1971.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e

técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.

CÂNDIDO, Antônio. O direito à Literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

CARDOZO, Benjamin N. Law and Literature. New York: Harcourt, Brace & Co. 1931

CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Beca, 1999.

CHIAPPINI, Ligia e LEITE, Moraes. O Foco Narrativo. São Paulo: Editora Ática, 1997

DERRIDA, Jacques. Força de lei. Porto: Campo das letras, 1994.

DERRIDA. Jacques. Essa Estranha Instituição chamada Literatura: uma entrevista com

Jacques Derrida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípio. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DWORKIN, Ronald. O Império do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ECO, Umberto. Seis Passeios pelos Bosques da Ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

GREIMAS, A. J. Elementos para uma teoria da intepretação da narrativa mítica. In: BARTHES, Roland. Introdução à análise estrutural da narrativa: pesquisas semiológicas. Petrópolis: Vozes, 1971.

KARAM, Henriete. Espaço-tempo e memória: A subjetividade em le temps retrouvé, de M. Proust. Tese (Doutorado em Literatura Francesa e Francófonas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 200. 607 fls.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998

LEAL. Rosemiro Pereira. Teoria Geral do Processo: primeiros estudos. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012.

LEAL. Rosemiro Pereira. Relativização Inconstitucional da Coisa Julgada – Temática processual e reflexões jurídicas. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.

LEAL. Rosemiro Pereira. Teoria processual da decisão jurídica. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2016.

MADEIRA, Dhenis Cruz. Processo de conhecimento & cognição: uma inserção do Estado democrático de direito. Curitiba: Juruá, 2008

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, M.ª Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Ed. 2. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. p. 19-36

OST, François. Contar a Lei: as fontes do Imaginário Jurídico. Rio Grande do Sul: Editora Unisinos, 2004

OST, François. O Tempo do Direito. Bauru, SP: EDUSC, 2005.

PAULINO, Graça. WALTY, Ivete. Leitura literária: enunciação e encenação. In: Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora da PUC Minas, 2005, p. 138 – 154.

PLATÃO. A República. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2003.

STRECK, Lenio L. A ficção da verdade real e os sintomas da falta de compreensão filosófica da ciência processual. Revista do Ministério Público do RS, Porto Alegre, n. 70, p. 207-240, set./dez. 2011.

TARUFFO, Michele. Uma simples verdade: o juiz e a construção dos fatos. Trad. Vitor de Paula Ramos. Madrid: Marcial Pons. 2012

TRAVAGLIA, Luiz Carlos . Das relações possíveis entre tipos na composição de gêneros. In: Anais [do] 4º Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais (4º SIGET). Tubarão: Universidade do Sul de Santa Catarina ‐ UNISUL, 2007. v. 1. p. 1297‐1306.

TRINDADE, André Karan; GUBERT, Roberta Magalhães. Direito e Literatura: aproximações e perspectivas para se repensar o direito. In: TRINDADE, André Karan et al (Orgs.) Direito e Literatura: Reflexões teóricas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008, 11 - 66.

WALTY, Ivete Lara Camargos. A literatura de ficção ou a ficção da literatura? In: Cadernos de Linguística e Teoria da Literatura. Belo Horizonte, n.8, 1982.

WALTY, Ivete Lara Camargos. O que é ficção? São Paulo: Brasiliense, 1985.

Published

2018-08-18

Issue

Section

GT 1