Utopia, literatura e direito
DOI:
https://doi.org/10.21119/anamps.42.379-406Palavras-chave:
utopia, direito, literatura, ação simbólica.Resumo
O mundo está passando por múltiplas crises e precisamos transformar nossa realidade. Mas o que é a realidade e como transformá-la? O artigo começa questionando a concepção tradicional de realidade e assume que aquilo que pode ser alcançado é representar o mundo à nossa volta, e essa representação será sempre provisória e sujeita a mudanças. Uma das maneiras de mudar a representação é através da ação simbólica. Se percepções, pensamentos e valores mudam, então a realidade é alterada. Transformar a realidade exige ter um projeto de vida que seja possível e viável e que leve a algo melhor, o que pode ser chamado de utopia. Mas a utopia requer imaginação. A melhor maneira de alimentar a imaginação e, portanto, visualizar outros mundos possíveis, é através da arte em geral e da literatura em particular. O direito tem desempenhado papel importante na criação e sustentação do mundo como o conhecemos. Se o mundo tem que se transformar, o mesmo deve acontecer com o direito. Daí a necessidade de olhar, criticar e criar um direito carregado de imaginação e de utopia, e de recorrer à literatura como meio para alcançá-lo.Downloads
Referências
AÍNSA, Fernando. Alegato final por una nueva utopía. In: CERUTTI, Horacio; PAKKASVIRTA, Jussi. Utopía en marcha. Quito: Abya Yala, 2009.
ARCOS CABRERA, Carlos. Memorias de Andrés Chiliquinga. Quito: Alfaguara, 2014.
ARUQUIPA ZENTENO, José Antonio. Asambleísta constituyente de Bolivia. Testimonio. La Paz-Bolivia. 19 de marzo de 2014.
AVILA SANTAMARÍA, Ramiro. El constitucionalismo del oprimido. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, 2017. Disponível em: <http://www.uasb.edu.ec/documents/10181/1499701/PAPER%20RAMIRO%20AVILA%20SANTAMARIA.pdf/9f385c8d-dc4b-4628-8f6f-904501090a23. Acesso en: 14 nov. 2018.
AUSTER, Paul; J. M. Coetzee. Aquí y ahora: cartas 2008-2011. Buenos Aires: Anagrama& Mondadori, 2012.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidad líquida. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 2015.
BEETHOVEN, Ludwig Van. Fidelio, Op. 72, 1804.
BEETHOVEN, Ludwig van. Sinfonía N. 6 en fa mayor, Op. 68. (La pastoral, 1808).
BENGOETXEA, Joxerramon. John Steinbeck’s The Grapes of Wrath: Narrating the Wrong. Oñati Socio-Legal Series, v. 4, n. 6, 2014. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2532913>. Acesso em: 30 jul. 2018.
BENGOETXEA, Joxerramon; NABASKUES, Iker. Editors’ Introduction: Justice, Rights, Literature. Oñati Socio-Legal Series, v. 4, n. 6, 2014b. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2543450>. Acesso em: 30 jul. 2018.
BLOCH, Ernst. El principio esperanza. Madrid: Trotta, 2004.
BOFF, Leonardo. El águila y la gallina: una metáfora de la condición humana. Madrid: Trotta, 2006.
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. Barcelona: Debolsillo, 2012.
CABALLERO Harriet; JAVIER, Francisco. Algunas Claves para otra mundialización. Navarra: Txalaparta, 2010.
CERUTTI, Horacio. ¿Teoría de la utopía?. In: CERUTTI, Horacio; AGÜERO, Oscar. Utopía y nuestra América. Quito: Abya Yala, 1996.
COOPER, Divina. Everyday Utopías: The Conceptual Life of Promising Spaces. Durham: Duke University Press, 2014.
CORTÁZAR, Julio. Realidad y literatura en América Latina. In: CORTÁZAR, Julio. Obra crítica, 3. Madrid: Alfaguara, 1994.
CORTE Interamericana de Derechos Humanos. Pueblo indígena kichwa de Sarayaku vs. Ecuador. Sentencia de fondo y reparaciones. San José, 27 de junio de 2012.
DORFMAN, Ariel. La muerte y la doncella. Nueva York: Siete Cuentos Editorial, 1992.
EVERETT, Daniel. Don´t Sleep, There are Snakes: Life and Language in the Amazonian Jungle. New York: Vintage Books, 2008.
FUENTES, Carlos. La gran novela latinoamericana. México D.F.: Alfaguara, 2011.
GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cien años de soledad. Buenos Aires: Alfaguara, 2007.
GIRALDO, Omar Felipe. Utopías en la era de la supervivencia: una interpretación del buen vivir. México D.F.: Editorial Itaca, 2014.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Commonwealth. Cambridge: Harvard University Press, 2011.
HAWKING, Stephen. A Brief History of Time. New York: Bantam Books, 1998.
HERRERA FLOR, Joaquín. El doble uso del concepto de ideología. In: CERUTTI, Horacio; AGÜERO, Oscar. Utopía y nuestra América. Quito: Abya Yala, 1996.
KAHLO, Frida. El marxismo dará salud a los enfermos, 1954.
KAFKA, Franz. El proceso. Librodot.com, 2002.
LENON, John. Imagine, 1971.
LEVITAS, Ruth. Utopía as Method: The Imaginary Reconstitution of Society. England: Palgrave Macmillan, 2013.
MUNCH, Edvard. El grito, 1893.
NUSSBAUM, Martha. Poetic Justice: The Literary Imagination and Public Life. Boston: Beacon Press, 1995.
OSPINA, William. El País de la Canela. Barcelona: Literatura Modadori, 2012.
POSNER, Richard. Law & Literature. Cambridge: Harvard University Press, 2009.
RENDUELES, César. Capitalismo canalla: Una historia personal del capitalismo a través de la literatura. Barcelona: Seix Barral, 2015.
RAGIN, Charles. La construcción de la investigación social: Introducción a los métodos y su diversidad. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.
RESTREPO, Laura. Hot sur. Bogotá: Planeta, 2012.
RICOEUR. Paul. Ideología y utopía. Barcelona: Gedisa Editorial, 2008.
RODRÍGUEZ PALOP, María Eugenia. ¿Nuevos derechos a debate? Razones para no resistir. Anuario de filosofía del derecho, n. 20, p. 227-254, 2003. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=909373>. Acesso em: 9 maio 2016.
RODRÍGUEZ, Silvio. Resumen de noticias. (Al final de este viaje, 1978).
ROIG, Arturo Andrés. La utopía en el Ecuador. Quito: Banco Central del Ecuador y Corporación Editora Nacional, 1987.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Crítica de la razón indolente: contra el desperdicio de la experiencia. Bilbao: Editorial Desclée de Brouwer, 2003.
SARAMAGO, José. El Evangelio según Jesucristo. Madrid: Alfaguara, 2000b.
SCHOLOSSER, Eric. Fast food Nation: The Dark Side of the All-American Meal. New York: Perennial, 2002.
VARGAS LLOSA, Mario. El viaje a la ficción: El mundo de Juan Carlos Onetti. Lima: Alfaguara, 2008.
WAITS, Tom. Earth Died Screaming. (Bone Machine, 1992).
ZIZEK, Slavoj. El sublime objeto de la ideología. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista - https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à sua autoria.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da ANAMORPHOSIS – Revista Internacional de Direito e Literatura acima explicitadas.